Namíbia: Mergulho profundo na Natureza 27/07/2008
autor: Stefano Levi exposição individual

Namíbia: Mergulho profundo na Natureza

27/07/2008

Quando viajei para a Namibia pela primeira vez, não tinha imaginado a riqueza da variedade deste país. É um paraíso para fotógrafos. Desde início de 2008 que organizo workshops fotográficos em África, e este é um dos destinos possíveis.

Esta exposição individual é o resultado de uma selecção de fotografias de uma viagem de duas semanas, pela Namíbia.
Sozinho, tendo apenas por companhia um jeep, o meu objectivo era o de conseguir boas fotografias para mostrar aos meus clientes. Com o apoio dos meus sócios na Namíbia consegui gastar pouco tempo com a organização logística e dedicar tanto tempo quanto possível à fotografia.

A Namíbia é uma terra que provoca muitos "uaus" e surpresas. Comecei viagem em Windoek, a capital, e passei por muitas passagens montanhosas nas montanhas Naukluft em direcção a Sossusvlei. Sossusvlei é um lago salgado no deserto central da Namíbia, alimentado pelo rio Tsauchab e conhecido pelas dunas altas e vermelhas que o rodeiam, criando um mar de areia. As dunas podem alcançar 400 metros de altura e encontram-se entre as maiores do mundo. A vegetação, como por exemplo as Acácias Eriolobas, é regada por inundações esporádicas do rio Tsauchab, que rapidamente são absorvidas pelo barro seco do chão.

A minha viagem continuou pela costa, onde observei a vida selvagem marítima a bordo de um cruzeiro fantástico na baía de Walwis. Damaraland, a terra do elefante do deserto, na área central norte da Namíbia que tem paisagens espectaculares, assim como oportunidades espantosas para fotografar vida selvagem. É do mais selvagem que se pode ter...chitas, leões, girafas, rinocerontes pretos e o agressivo elefante do deserto são apenas parte do programa. Se gosta de natureza, este é um lugar onde tem de ir.

Tive a oportunidade de poder registar o dia-a-dia de uma pequena tribo Himba. Os Himbas são uma das últimas tribos semi nómadas que ainda existem em África e, ainda vivem de uma forma muito tradicional.
A minha viagem continuou através do parque nacional de Etosha, e depois em direcção ao Sul, com uma paragem no Fundo de Conservação da Chita em Otijwarrongo, onde aprendi muito sobre os actuais problemas de conservação das chitas.

Texto: Stefano Levi
Tradução: Sofia Quintas